Bancários se reúnem nesta quinta-feira para decidir sobre greve

Os bancários de instituições públicas e privadas do estado devem se reunir nesta quinta-feira (12), em  assembleia na sede do Sindicato dos Bancários do Ceará, para rejeição da proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e definição da greve por tempo indeterminado, a partir do dia 19 de setembro.

No dia 18, os bancários voltam a se reunir em assembleia organizativa. “A proposta dos bancos é uma provocação, um total desrespeito aos bancários. Só uma forte mobilização da categoria fará os bancos respeitarem os trabalhadores e melhorarem a proposta”, afirma Carlos Eduardo Bezerra, presidente do Sindicato.

Confira as reivindicações dos trabalhadores:

Reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real mais inflação projetada de 6,6%) > PLR: três salários mais R$ 5.553,15.
Piso: R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese)
Auxílios alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$
R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional)
Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários
Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330, que regulariza a terceirização
Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários
Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós-graduação
Prevenção contra assaltos e sequestros, com o fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários
Igualdade de oportunidades para bancários, com a contratação de pelo menos 20% de negros e negras.

Confira as propostas feitas pela Fenaban:

Reajuste – 6,1% (previsão da inflação pelo INPC) sobre salários, pisos e todas as verbas salariais (auxílio-refeição, cesta-alimentação, auxílio-creche/babá etc.)
PLR – 90% do salário mais valor fixo de R$ 1.633,94, limitado a R$ 8.927,61 (o que significa reajuste de 6,1% sobre os valores da PLR do ano passado)
Parcela adicional da PLR – 2% do lucro líquido dividido linearmente a todos os bancários, limitado a R$ 3.267,88
Adiantamento emergencial – Não devolução do adiantamento emergencial de salário para os afastados que recebem alta do INSS e são considerados inaptos pelo médico do trabalho em caso de recurso administrativo não aceito pelo INSS
Prevenção de conflitos no ambiente de trabalho – Redução do prazo de 60 para 45 dias para resposta dos bancos às denúncias encaminhadas pelos sindicatos, além de reunião específica com a Fenaban para discutir aprimoramento do programa
Adoecimento de bancários – Constituição de grupo de trabalho, com nível político e técnico, para analisar as causas dos afastamentos
Inovações tecnológicas – Realização, em data a ser definida, de um Seminário sobre Tendências da Tecnologia no Cenário Bancário Mundial.



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