Missa de cinzas abre celebração da quaresma e lançamento da Campanha da Fraternidade

Bispo dom João Costa faz imposição de cinzas na testa dos fiéis - Foto: Luiz Vasconcelos
 Após quatro dias de folia, os católicos agora são chamados a participar de um período de jejum, esmola e oração. É a Quaresma, que começa, hoje, com a Missa da Quarta-Feira de Cinzas, e prossegue pelos próximos 40 dias, até Domingos de Ramos, que abre as celebrações da Semana Santa.

Para os católicos, a Quaresma é um tempo de preparação para os festejos da Páscoa. Em todas as nove dioceses do Ceará haverá celebração da liturgia das Cinzas.

Em Iguatu, na manhã de hoje, às 6 horas, o padre Afonso Queiroga presidiu a tradicional Missa das Cinzas, celebrada na Igreja de Nossa senhora do Perpétuo Socorro, no Prado.  Na Catedral de São José, a cerimônia foi presidida pelo bispo da Diocese de Iguatu, dom João Costa, às 8 horas. A cerimônia consiste em fazer a imposição de cinzas, em forma de cruz, na testa dos fiéis. O ato é sinal de penitência. Ao impor as cinzas, o celebrante expressa “convertei-vos e crede no Evangelho”.

Padre Afonso Queiroga celebrou missa das Cinzas na igreja de N. S. do Perpétuo Socorro, no Prado
Dom João Costa lembrou que a  Quaresma é um período propício de conversão, reflexão e caridade. “É um tempo de retiro espiritual, de preparação e crescimento na fé”, destacou. “Os cristãos são chamados a sair de uma vida superficial, do pecado”. O religioso propôs uma mudança radical: “Que essa Quaresma não seja simplesmente mais uma na vida de cada cristão, mas que traga transformações, segundo as lições de Jesus Cristo”, destacou.

Campanha da Fraternidade

“Fraternidade e Tráfico Humano” é o tema. “É para a liberdade que Cristo nos libertou”, é o lema da Campanha da Fraternidade deste ano que foi lançada hoje em rede de rádios de Iguatu pelo bispo diocesano Dom João Costa.

Entrevista em cadeia de rádio para lançamento da Campanha da Fraternidade
“É um momento oportuno durante o período quaresmal que a Igreja Católica convoca os seus fiéis a refletir e agir em favor do irmão”, disse o bispo, dom João Costa. “Neste ano, tratamos das diversas formas de exploração humana e à primeira vista nos parece um tema distante, mas não, é um problema que diz respeito a todos nós”.

O bispo propôs uma reflexão sobre a crueldade praticada com o tráfico de pessoas para fins de exploração de mão de obra, sexual, de órgãos, de crianças e adolescentes. “É uma triste realidade que ocorre no Brasil e que precisa ser enfrentada e combatida”, frisou. “Essa situação rompe com o projeto de Deus para a vida, de liberdade, de paz e de dignidade da pessoa”.



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