O Ministério Público Estadual (MPE) vai investigar denúncia sobre a falta de professores e de infraestrutura na Universidade regional do Cariri (URCA). A provocação, feita no último dia 17, é do Sindicato dos Docentes da Urca (Sindurca) que, juntamente com o movimento na Universidade Estadual do Ceará (UECE) decretou greve por tempo indeterminado.
O sindicato pretende responsabilizar a direção da URCA e o Governo do Estado pelo prejuízo causado aos alunos e professores. Como pauta da greve, a entidade pede a nomeação de 26 professores aprovados no último concurso e apresentação de um cronograma para o próximo certame. Segundo o Sindurca, há uma carência superior a 300 professores, mas para o próximo concurso a entidade pede a abertura de, pelo menos, 120 vagas.
Para o presidente do sindicato, Augusto Nobre, a ação na justiça representa uma esperança de forçar o governador Cid Gomes a assinar o contrato com os 26 já aprovados em concurso. Segundo o sindicalista, o governador já extrapolou o prazo que havia sido estipulado por ele mesmo, em encontro com a classe ainda no ano passado, para dar uma resposta.
Sobre o assunto, a reitora Otonite Cortez afirmou que o atual governo foi o que mais investiu na estrutura da Universidade. Quanto à assinatura dos contratos dos 26 aprovados no concurso, ela avalia se tratar de apenas alguns desencontros. Ela garante que o governador nunca se recusou a dar posse aos novos professores.
(Jornal do Cariri)
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