Empresa que ganhou quase R$ 1 mi do PT é investigada pelo TSE

A contratação de uma firma que prestou serviços de informática para a campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff é suspeita de irregularidades, de acordo com funcionários do Tribunal Superior Eleitoral. As informações são do jornal "Folha de S.Paulo".

Segundo a reportagem, servidores da Justiça Federal, que receberam a prestação de contas da petista no último dia 25, se surpreenderam ao examinar as contas de 11 notas da empresa UMTI, de Florianópolis, que recebeu R$ 874.332,25 da campanha da presidente.

A UMTI emitiu notas de R$ 41.268 a R$ 160.328 pela locação de impressoras e computadores e prestação de suporte técnico para o comitê de campanha da petista.

A empresa tem o CNPJ ativo desde 2003, mas a Prefeitura de Florianópolis só autorizou a empresa a emitir notas no início de setembro deste ano, durante a campanha eleitoral. Funcionários do TSE pediram à Receita Federal para investigar a situação da firma, pois tudo indica que a campanha da presidente foi a única cliente da empresa.

A reportagem procurou a empresa em um dos endereços disponíveis nas notas fiscais, em Florianópolis. No local, há um prédio residencial, onde mora o dono da firma, Davi Unfer, que reconheceu não haver empresa no local.

Santa Cruz do Sul

Em uma outra sede da UMTI que fica em Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul, indicada pelo dono da empresa durante visita da reportagem em sua casa. Foi constatado que o local está fechado há meses e que a sala, onde deveria funcionar a empresa, foi vendida por R$ 48 mil, de acordo com um funcionário da Karnopp Imóveis.

Pessoas que trabalham no prédio confirmaram que a sala onde supostamente funcionaria a UMTI não tem nenhum movimento e está fechada há tempos.

Segundo Unfer, a sala não tem movimentação, pois a empresa só tem um funcionário que vai ao local apenas para resolver algum problema. Ele admitiu que "a sala está lacrada" e à venda.



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