Depois das declarações nada amigáveis feitas pela senadora Marta Suplicy (PT), apontando desmandos no governo e no partido, a cúpula do PT resolveu consultar o ex-presidente Luiz Inácio lula da Silva antes de se definir como se posicionar publicamente diante das críticas da petista.
Em suas declarações, publicada ontem pelo Estado, a ex-ministra chama o ministro Aloísio Mercadante (Casa Civil) de "inimigo" e o presidente do PT, Rui Falcão, de "traidor". Para ela "ou o PT muda ou acaba".
Na entrevista, Marta disse ficar “estarrecida com os desmandos” ao ler o noticiário. “É esse o partido que ajudei a criar?”, questionou.
As críticas cuasaram mal estar no PT e desconforto no governo. Pessoas ligadas a Lula disseram que há quatro anos tentam fazer intrigas entre ele e Dilma, e a senadora estaria repetindo essa estratégia. Marta assumiu a defesa do “Volta, Lula”, para que o ex-presidente fosse candidato em 2014.
Vice-presidente do partido, o deputado José Guimarães (CE) disse que o tema será discutido internamente na legenda. “O silêncio é a melhor resposta (por ora)”, afirmou.
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