Terror islâmico deixa ao menos 12 mortos em Paris


Terroristas muçulmanos assassinaram pelo menos doze pessoas nesta quarta-feira em Paris, em um ataque a tiros no escritório da revista semanal satírica Charlie Hebdo. A revista é alvo da ira de fundamentalistas desde que publicou, em 2011, uma charge do profeta Maomé, mas nunca cedeu diante das ameaças nem alterou sua linha editorial. Mesmo depois de ser alvo de uma bomba incendiária, publicou outra charge de Maomé, em 2012. 

Nesta quarta-feira pela manhã, satirizava em sua conta no Twitter Abu Bakr al-Baghdadi, o fanático que lidera o grupo Estado Islâmico (EI). O atentado em Paris começou pouco depois da divulgação do tuíte, e deixou dez jornalistas e dois policiais mortos, além de cinco feridos em estado grave. 

O presidente François Hollande foi até o local do ataque e convocou uma reunião de crise no palácio presidencial para as 11h de Brasília. As autoridades também anunciaram que a região parisiense foi colocada em estado de alerta máximo. "Os autores do atentado serão processados. A França está diante de um choque. É um ataque terrorista, é sem dúvida", disse Hollande.



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