Opinião: Dois pesos e duas medidas em Iguatu


O grupo de vereadores que hoje ocupa os espaços de poder na Câmara Municipal de Iguatu bem que deveria se espelhar em seus próprios atos. Tentam ressuscitar a polêmica sobre a construção do aterro sanitário da cidade, propondo uma CPI, no entanto, se omitem sobre as irregularidades detectadas no projeto de construção do Acquário de Fortaleza, obra essa que é de autoria de um grupo político no qual eles fazem questão de apoiar e até aplaudir.

Não há semelhanças entre os dois casos. O Aterro Sanitário de Iguatu, localizado no sítio Julião, numa área de 256 mil metros quadrados, foi projetado e construído obedecendo a todos os critérios exigidos pela legislação vigente à época. É oportuno lembrar que a obra só foi iniciada depois de obter todas as licenças, e convênios assinados com o Governo Federal.

Quanto ao Acquário de Fortaleza, empreendimento do Governo do Estado, descobriu-se, recentemente, que nem dinheiro tinha para a execução das obras, pois a autorização do financiamento – US$ 105 milhões - junto a um banco norte-americano nunca foi solicitada ao Ministério do Planejamento e nem passou pelo crivo do Senado Federal. E, se os recursos não estavam assegurados, portanto não poderiam licitar, comprar equipamentos, e muito menos iniciar a obra. 



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