Caos na saúde de Juazeiro do Norte leva à intervenção judicial

A maioria dos atendimentos que ainda estão
sendo disponibilizados no município acontece na
Unidade de Pronto Atendimento (UPA)
Postos de saúde fechados, hospitais públicos sem funcionamento ou em estado de sucateamento devido à falta de recuperação de suas estruturas físicas e aquisição de novos equipamentos. Além de servidores públicos do setor em greve há cerca de 47 dias, ocasionando a falta de serviço à população que, diariamente, busca em um dos equipamentos os serviços. E, para piorar a situação, centenas de casos suspeitos de dengue em Juazeiro do Norte. Este é o quadro clínico vivenciado, atualmente, pelo setor de saúde no município.

A maioria dos atendimentos que ainda estão sendo disponibilizados no município acontece na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), no bairro Limoeiro. O equipamento, construído pelo Governo do Estado, atende aos diversos bairros da cidade e, ainda, a pacientes que migram das cidades de Barbalha e Crato. O atendimento, no entanto, é demorado e, em muitos casos, não supre a demanda existente. Muitos pacientes são orientados a retornar para casa sem que a consulta tenha sido realizada ou, então, acabam sendo encaminhados a buscarem providências junto à secretaria de Saúde do município.

A crise no setor não é nova. Há pelo menos 4 anos o município atravessa situações constrangedoras por conta do fechamento de unidades hospitalares e falta de investimento no setor de saúde. Em 2013, o Ministério Público do Ceará (MPCE), avaliou as deficiências no atendimento os usuários da saúde no município. Um Termo de Ajustamento de Conduta foi realizado objetivando melhorias. Porém, em vez de novos investimentos, o que se viu foi à paralisação das atividades de equipamentos que existiam, como o Hospital Tasso Jereissati, antigo Estefânia Rocha Lima, aonde apenas tratamento ortopédico vem sendo disponibilizado.

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