Ausência de vereadores e bate-boca prejudica votação de projetos na Câmara de Iguatu

Terminou em confusão a sessão Ordinária da Câmara de Vereadores de Iguatu, nesta quinta-feira (02/07). Uma discussão envolvendo os vereadores Louro da Barra (PSDB) e Vicente Reinaldo (PSC), fez com que o presidente da Mesa, o vereador Rubenildo Cadeira (PRB) encerrasse os trabalhos legislativos. O clima foi tenso, e por pouco os edis não foram para as vias de fato.

Requerimentos e projetos importantes, como o Leilão de Bens Inservíveis, de autoria do Executivo Municipal, foram prejudicados devido à falta de quórum. Dois vereadores não compareceram à sessão: Eliane Brás (PSB), Rômulo Fernandes (PT) e Bandeira Júnior (PMDB). Como se não bastasse, os vereadores Mário Rodrigues (PROS) e Marconi Filho (PT) também se retiraram do plenário. 

O vereador Joaquim do Nascimento (Joaquim do Pezão) também se retirou antes do término da sessão, depois que o presidente lhe cortou a palavra. As votações foram suspensas, a exemplo de situações anteriores. Com uma diferença: dessa vez a própria bancada de oposição prejudicou os trabalhos. 

Hipocrisia

É o feitiço se voltando contra o feiticeiro. Se antes havia argumentos de que a bancada da situação boicotava a votação de projetos importantes ao se ausentarem da sessão, agora foi a vez da oposição enveredar pelos mesmos caminhos. Tantos discursos demagógicos e, no entanto, são traídos pelas próprias palavras.   

A sessão de hoje também foi marcada pela presença de dois secretários municipais: Edileuza Pereira, da Agricultura e Márcio Cavalcante, do Meio Ambiente. Os dois gestores foram fazer explicações em relação às suas ações nas referidas pastas, respondendo a questionamentos de vereadores da bancada de oposição.

Da Bancada de situação, na tribuna, bradou o vereador Nelho Bezerra (PRB), em defesa dos produtores rurais de sua região, que foram surpreendidos com a presença de órgãos de fiscalização ambiental e MP, e multados, sob a acusação de uso indiscriminado de agrotóxicos em suas propriedades. Há casos de multas que chegam a mais de 2.700 UFIR’s. Muitos agricultores não têm como pagar. Um tremendo absurdo. Resta saber quem foi o autor das denúncias. Talvez fosse o caso de chamar a vidente Mãe Diná. Talvez.



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