Presidente da Câmara de Iguatu não vota projeto e pode deixar 600 pessoas desempregadas


Cerca de 600 funcionários públicos com contratos temporários na Prefeitura de Iguatu correm o risco de ficarem desempregados, caso o presidente da Câmara, Rubenildo Cadeira (PRB) decida não colocar o projeto em votação.

O projeto, de autoria do executivo Municipal, chegou â Câmara de Vereadores no dia 07 de julho amparado por um Termo de Ajustamento de Conduta junto ao Ministério Público Estadual (MPE) e a Prefeitura de Iguatu. O TAC autoriza a gestão municipal a renovar o contrato com os servidores públicos.

Acontece que o presidente Rubenildo Cadeira achou por bem não colocar o projeto na pauta desta quinta-feira, última sessão antes do recesso parlamentar. “Vamos ao Ministério Público para que o mesmo possa convocar o presidente da Câmara e obriga-lo a realizar uma sessão extraordinária para que esse projeto possa ser apreciado e aprovado, afinal são 600 pais e mães de famílias que estão correndo o risco de ficarem sem emprego”, disse o vereador Ronald Bezerra (PP).

Dezenas de funcionários públicos realizaram protesto em frente à sede do Ministério Público
em defesa de seus empregos. 
Durante a sessão houve muito bate boca e xingamentos. A bancada de situação, liderada pelo vereador Bandeira Júnior (PMDB), revoltada, se retirou do plenário. O caso foi parar em frente à sede do Ministério Público local, onde dezenas de funcionários públicos realizaram protesto em defesa de seus empregos. “Fizemos a nossa parte comparecendo à sessão para votar o projeto. Infelizmente não pudemos contar com a sensibilidade do presidente da casa”, lamentou o vereador Bandeira Júnior.   

(Da redação)



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