Ceará investiga 234 casos de microcefalia ligados ao zika

Os 234 casos de microcefalia supostamente ligados com o zika são investigados em 59 cidades de 16 regiões do Ceará, segundo a Secretaria da Saúde do Ceará. Em pelo menos sete casos, de acordo com a secretaria, já confirmada a relação entre a malformação do crânio da criança o vírus contraído pela mãe durante a gestação.

Fortaleza tem o maior número de casos investigados, 82. Em seguida aparecem Maracanaú (30) e Maranguape (13). A Secretaria da Saúde também confirmou quatro óbitos em consequência da microcefalia, sendo três em Fortaleza e um Tejuçuoca.

O Brasil já registrou 3.670 casos confirmados de microcefalia desde o início da atual epidemia do vírus zika, associado a esse problema de desenvolvimento neurológico. Desse total, em 709 casos está descartada a relação com o zika vírus, segundo o Ministério da Saúde.

Microcefalia
A microcefalia é uma condição rara em que o bebê nasce com um crânio de um tamanho menor do que o normal – com perímetro inferior ou igual a 33 centímetros. A condição normal é de que o crânio tenha um perímetro de pelo menos 34 centímetros. Essas medidas, no entanto, valem apenas para bebês nascidos após nove meses de gestação, e não são referência para prematuros.

Na maior parte dos casos, a microcefalia é causada por infecções adquiridas pelas gestantes, especialmente no primeiro trimestre de gravidez – que é quando o cérebro do bebê está sendo formado. De acordo com os especialistas, outros possíveis causadores da microcefalia são o consumo excessivo de álcool e drogas ao longo da gestação e o desenvolvimento de síndromes genéticas, como a síndrome de Down.


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