Agenor Neto critica falta de investimento na saúde pública do Ceará

O deputado estadual Agenor Neto (PMDB) usou a tribuna da Assembleia Legislativa na sessão plenária da última quinta-feira (10/03) para criticar a saúde pública do Ceará. O parlamentar lembrou que em 2015 o governo do Estado teve um aumento em suas receitas em torno de R$ 200 milhões, montante que poderia ter sido repassado para a saúde. "Infelizmente, em 2015, o Governo optou pelo corte nos investimentos na saúde do Ceará em aproximadamente R$ 50 milhões", disse.

Agenor Neto cobrou mais recursos para a saúde da
região Centro Sul - Foto: Divulgação
O parlamentar lembrou que no ano passado a crise nos hospitais de Fortaleza foi destaque em diversos veículos de comunicação do Estado. "Faltaram insumos básicos, como luvas, cateter, além de depoimentos de médicos que, durante um plantão de 12 horas, chegaram a presenciar a morte de 13 pessoas por falta de estrutura para um atendimento médico adequado aos pacientes", observou. "E hoje, a situação piorou. Nas UPAs de Fortaleza, por exemplo, tem pacientes internados em cuidados intensivos com ventilação mecânica, isso é um fato gravíssimo" completou.

O peemedebista criticou também a gestão do Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH), que administra diversas unidades hospitalares públicas do Estado. “Essa instituição embolsa por ano mais de meio bilhão de reais. Está sugando o dinheiro da saúde, enquanto as pessoas morrem por falta de insumos básicos. Falta respeito com as pessoas", disse. 

O deputado voltou a criticar o montante de verbas destinadas para a saúde do município de Sobral, na região norte do Estado. “O governo do Estado investe R$ 413 por pessoa em Sobral, e na região de Iguatu, investe R$ 96. Se nós pagamos os mesmos impostos, nós temos os mesmos direitos, e isso não está acontecendo”, lamentou. 

Agenor Neto parabenizou ainda o prefeito de Iguatu, Aderilo Alcântara. “O prefeito com recursos próprios do município, tem investido no Hospital da Região Centro-Sul, beneficiando mais de 500 mil pessoas e mais de 10 municípios”, frisou.


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