PT se prepara para fazer oposição no Congresso

Vice líder da bancada do PT, Paulo Pimenta
BRASÍLIA - Prestes a retornar à condição de oposição após 13 anos no poder, o PT pretende adotar parte da cartilha que consagrou o partido como grande opositor durante o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

Àquela época, o partido pediu o impeachment de FHC e rejeitou sua agenda de medidas no Congresso, adotando o “kit-obstrução”. Petistas agora prometem obstruir a agenda de propostas a serem apresentadas por Michel Temer (PMDB), caso ele assuma o governo; pressionar para a instalação da Comissão Especial do Impeachment do peemedebista e não dar trégua ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), até que ele seja afastado do comando da Casa.

Por ora, petistas evitam admitir publicamente o fim do governo Dilma, mas enfatizam que, se Temer vier a sucedê-la, ele não terá um tratamento digno de quem ocupou o cargo pelas vias democráticas, portanto não será reconhecido como presidente da República. “Não reconheceremos a legitimidade de um governo que não seja fruto do voto popular”, resumiu o vice-líder da bancada do PT, Paulo Pimenta (RS).


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