Chuvas abaixo da média ocasionam perda elevada da cultura de milho em Iguatu

O quadro é desolador. A estação chuvosa chegou ao fim no Ceará, deixando um saldo negativo e uma situação preocupante para as populações de muitos municípios cearenses. As chuvas ficaram abaixo da média em quase 45%, e os reservatórios estão secando.

Espiga de Milho não se desenvolveu por falta de
chuvas. Foto: Honório Barbosa.
As regiões mais prejudicadas com índices negativos foram Jaguaribara, Sertão Central, Inhamuns, além de Ibiapaba e Maciço de Baturité. A estação chuvosa termina com 12,9% em média de reserva de água nos reservatórios monitorados pela Cogerh. O maior açude do Estado, o Castanhão, acumula apenas 9% de sua capacidade.

No campo, o quadro é de perda da maior parte do plantio de grãos (milho, feijão e arroz) cultivados na modalidade de sequeiro, aquele que depende exclusivamente das águas das chuvas.

Em Iguatu, na localidade de Estrada, zona rural do município, um quadro que se repete em todas as cidades do sertão cearense: o cultivo do milho, secando, sem que a espiga vingue e com uma perda elevada. "Perdemos tudo e é triste a situação do agricultor, mas a nossa opção é continuar plantando porque dependemos disso", disse a agricultora Alzira Araújo.

Em algumas localidades, o cultivo do feijão ainda suportou períodos de veranico, mas a perda da lavoura deve chegar a mais de 50%. "Não vamos ter safra, a perda de plantio é muito elevada", disse o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Iguatu, Evanilson Saraiva. 

(Com informações de Honório barbosa - Diário Centro Sul)

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