Depois de nove meses, assassinato de jovem em Acopiara ainda não foi elucidado


A família da jovem Karina Firmino, morta por pistoleiros na noite de 4 de maio de 2016 na porta da sua residência, em Acopiara, aguarda com ansiedade o desfecho do caso. A demora na elucidação do crime deve levar a população daquele município a ir novamente às ruas para protestar por justiça.

A jovem Karina Firmino, de 21 anos, antes de ser assassinada, vinha sofrendo ameaças de morte, pois havia engravidado e dado a luz a uma criança, fruto de relacionamento com um policial militar, casado com uma escrivã de polícia civil. 

Na época do crime, por ordem do então delegado geral da Polícia Civil, Andrade Júnior, o inquérito sobre o assassinato foi transferido para Juazeiro do Norte, já que a escrivã e esposa do PM trabalhava na delegacia de Acopiara.

Nove meses depois da morte da garota, os familiares ainda lutam por justiça. O inquérito instaurado para apurar o crime tramita em sigilo no Núcleo de Homicídios da Delegacia Regional de Polícia Civil de Juazeiro do Norte, mas até agora não teve nenhum resultado prático que pudesse levar os assassinos para a cadeia. Para os amigos e familiares de Karina, o vazio no peito revela a sensação de impotência diante da falta de resolução das investigações.


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