Mãe processa Hospital Regional de Iguatu por morte de bebê


É alarmante o número de bebês mortos no Hospital Regional de Iguatu nos 100 primeiros dias deste ano. Segundo dados oficiais, os números já ultrapassam 10 mortes. Um dos casos mais recentes aconteceu com Nayara Pereira, que assistiu a morte do filho, que nasceu prematuro.

Nayara Pereira informa que sua gravidez foi tranquila e os exames vinham sendo feitos com regularidade, mas seu bebê nasceu prematuro e precisou ser transferido para o hospital Albert Sabin, em Fortaleza. Ela se queixa na demora da transferência e da forma como o bebê foi levado, o que para ela pode ter contribuído para a morte do filho. “Como ele era uma criança prematura, precisava ter sido transferido na mesma hora para Fortaleza, o que não aconteceu. Ele só foi transferido quase 12 horas depois. A ambulância era tão precária que não tinha uma chave para fazer a troca do oxigênio”, disse Nayara.

A mãe acredita que o caso poderia ter tido outro desfecho se a UTI Neonatal já estivesse funcionando. O equipamento foi inaugurado no ano passado, mas ainda está sem funcionar. "Se estivesse aberto e funcionando, eu tenho certeza que eu estaria com meu filho no colo".

Decepcionada com o atendimento, Nayara decidiu processar o Hospital Regional de Iguatu. O caso está sendo acompanhado pela advogada da família, Ianne Bezerra. “A partir do momento que a gente tiver todas essas provas que possam dar suporte a essa ação, a gente dará início para que as medidas judiciais cabíveis sejam implementadas”, pontuou.


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