Vitória de Marcos Sobreira e mais três deputados eleitos é questionada na Justiça Eleitoral


Pelo menos quatro deputados estaduais eleitos para ocupar uma das 46 vagas na Assembleia Legislativa do Ceará, nas eleições deste ano, terão agora que travar outra batalha no âmbito da Justiça Eleitoral.

São alvo de processos as candidaturas de Audic Mota (PSB), Érika Amorim (PSD) e Marcos Sobreira (PDT). Entre ações por supostas transgressões eleitorais ou por abuso de poder político e econômico, eles são acusados de usarem estrutura de prefeituras de seus redutos eleitorais para "aditivar" as suas respectivas campanhas.

O deputado eleito Marcos Sobreira, cuja base eleitoral é Iguatu, responde em mais de uma ação no Tribunal Regional Eleitoral (TRE/CE) por susposto uso de servidores da administração municipal para encorpar atos de sua campanha eleitoral. Marcos Sobreira é filho da atual deputada Mirian Sobreira (PDT) e atual vice-prefeito do município de Iguatu.

Já o deputado Audic Mota, de Tauá, é acusado de se beneficiar por obras do prefeito Carlos Windson (PSB), primo do deputado. A deputada eleita Érika Amorim, mulher do atual preeito de Caucaia, Naumi Amorim, responde ação por susposto abuso de poder político. Na ação, Érika é acusada de tentar atrelar campanha a empréstimo de R$ 320 milhões aprovado pelo Senado para o Município.

Em Granja, Romeu Aldigueri é acusado de ter se beneficiado da inauguração de uma quadra poliesportiva pela gestão da prefeita Amanda Aldigueri (PDT), sobrinha do deputado eleito, ainda no período pré-eleitoral.

Caso sejam deferidas as ações, candidatos podem sofrer uma série de sanções, com alguns casos determinando até a anulação da votação, com redistribuição da composição da Assembleia.

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