Mais de 200 mortos e 450 feridos em oito atentados no Sri Lanka


Uma série de explosões em igrejas e hotéis de luxo no Sri Lanka deixou centenas de mortos e 450 feridos neste domingo (21) durante a celebração da Páscoa.

​"Ao todo, temos a informação de 207 mortos e 450 feridos nos hospitais", disse o porta-voz da polícia, Ruwan Gunasekera. Entre eles, estão 27 estrangeiros da China, Holanda e Reino Unido, segundo Ravinatha Aryasinha, secretário do Ministério das Relações Exteriores.

O governo do Sri Lanka decretou um toque de recolher e também bloqueou acesso a redes sociais e aplicativos de mensagens, como Facebook e WhatApp, com a intenção de evitar o surgimento de boatos.

Sete pessoas foram detidas por suspeita de conexão com o ataque e três policiais foram mortos quando forças de segurança invadiram uma casa em Colombo, capital do país.

O papa Francisco condenou os atentados. "Gostaria de expressar minha proximidade afetuosa à comunidade cristã, atacada enquanto se reunia para orar, e a todas as vítimas dessa violência cruel", disse o pontífice, que visitou o Sri Lanka em 2015. Os católicos são minoria no país.

O presidente americano, Donald Trump, também se manifestou pelas redes sociais: "os Estados Unidos oferecem condolências ao povo do Sri Lanka. Estamos prontos para ajudar".

Segundo um porta-voz da polícia local, foram contabilizadas oito explosões que começaram por volta das 8h45 (2h30, no horário de Brasília) durante a missa da celebração católica. Elas aconteceram nas cidades Colombo, a capital; Negombo, que fica ao norte da capital; e a cidade de Batticaloa, a leste.

Em Colombo, foram atacados três hotéis (Shangri-La Colombo, Kingsbury Hotel e Cinnamon Grand Colombo) e a igreja de Santo Antônio.

A explosão mais violenta aconteceu na igreja de St. Sebastian, em Negombo, ao norte da capital, onde ao menos 62 pessoas morreram.

"Nosso povo está empenhado em evacuar as vítimas", disse o porta-voz da polícia.

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