Emenda do deputado Agenor Neto proíbe venda de bebidas alcoólicas nos estádios em dia de Clássico-Rei


Após oito horas de sessão, nesta quinta-feira (9), na Assembleia Legislativa do Ceará, os deputados aprovaram projeto de lei do deputado Evandro leitão (PDT) que libera a venda de bebidas alcoólicas nos estádios do Ceará. Também foram aprovadas 13 emendas ao projeto inicial, entre elas a que mantém a proibição da venda em Clássico-Rei. A liberação foi aprovada por 23 votos a favor e 14 contra.

A maioria dos parlamentares contrários à proposta salientaram que a violência nos estádios poderia ser influenciada pelo consumo da bebida.

A votação do projeto iniciou por volta das 10h. Após discussão e definição das emendas, aprovadas em comissões, o projeto voltou ao plenário reforçado por uma emenda de autoria do deputado Agenor Neto, que restringia a venda de bebidas alcoólicas apenas em dia de clássico entre Ceará e Fortaleza.

Na defesa de sua emenda, Agenor Neto disse que, para formular a proposta, ouviu seguidores de suas redes sociais e promoveu enquete sobre o assunto. O deputado disse que a maioria, favorável à liberação, influenciou seu posicionamento.

"Fiz pra procurar acertar e porque foi uma sugestão das redes sociais das pessoas que nos seguem e que peço que me ajudem a melhorar nosso mandato. Conversei com alguns, e a emenda foi aprovada. Ceará e Fortaleza são duas torcidas apaixonadas e a paixão poderia ocasionar problemas", ponderou.

Alguns deputados que estavam indecisos quanto a aprovação da matéria, mudaram de opinião, após a emenda do deputado Agenor Neto, e votaram a favor da proposta, que agora segue para a sanção do governador Camilo Santana.

De acordo com a lei aprovada nesta quinta-feira, o torcedor não poderá entrar com a bebida e a comercialização - por meio de fornecedores devidamente cadastrados junto à administração da praça esportiva - deve ser em copos de plástico e com limite de duas unidades por pessoa a cada compra. O horário também é limitado de duas horas antes da partida até 15 minutos antes do fim do jogo. O Ministério Público do Ceará se manifestou contra a liberação.


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