Inicio esse meu artigo com a admirável frase de Cícero: "A História é a mestra da vida". Transcorridos mais de dois mil anos, o mais eloqüente dos oradores romanos, autor das célebres "Catilinárias" e das "Filípicas", Marco Túlio Cícero, criou essa frase lapidar, verdadeiro ensinamento imortal.
Já naquela época - quando a palavra escrita era privilégio de poucos, quando os oradores só sensibilizavam os que se encontravam ao pé da tribuna e os meios de divulgação eram os mais precários -, eis que o grande tribuno citava a história como mestra, reportando-se a ela para compreender e fazer compreender "suas lições".
Como me parece atual essa citação! Assim como se destaca em relação ao crescimento e progresso da humanidade, no que se refere à atualidade brasileira ela praticamente se impõe! Naturalmente, vieram-me à lembrança os ataques que hoje se fazem de maneira corriqueira a homens públicos, lançando-lhes difamações e estéreis diatribes. Quantas obras, quantos planos esquecidos, postergados e vilipendiados por aqueles que, sem a capacidade de criar, de construir, se alimentam do monturo das próprias injúrias, cevando-se na baba ofídica de suas palavras, destruidoras do desenvolvimento!
Já está comprovado ao longo da história que os maiores homens públicos passaram pelo crivo da perseguição, da calúnia, e da difamação por parte daqueles que invejavam os seus grandes feitos.
Trazendo esses termos para nós, podemos observar todos os dias, o quanto a população assiste prazeirosamente ao desenvolvimento do nosso município, mas ao mesmo tempo torna-se omissa na hora em que mais pesa as suas responsabilidades: DEFENDER O BEM COMUM.
Talvez pela falta de informação, as pessoas se retraem e deixam o maligno se infiltrar dentro dos setores da administração pública, para com isso tentar confundir-lhes no discernimento do que é certo e do que é errado.
Esta provado também que a história somente se escreve através de atos e feitos que de certa forma contribuam para enobrecer as causas sociais, amenizando o sofrimento do povo mais carente, dando-lhes a dignidade merecida.
Depois dessas considerações, cabe-nos a seguinte indagação: "Se estamos no caminho certo, se a qualidade de vida do povo tem melhorado, se o município vem logrando êxitos nas políticas educacionais e de saúde, então porque permitimos tantas perseguições e calúnias ao gestor maior desse projeto"? Será que o ato da covardia e do comodismo vai nos condenar e nos fazer regredir ao um passado recente? Sinceramente não acredito.