A primeira fiscalização feita pelo Ministério da Educação (MEC) no Programa Universidade para Todos (ProUni) identificou 631 alunos que recebiam bolsas para estudar em faculdades particulares e, ao mesmo tempo, estavam matriculados em universidades públicas. O pente-fino descobriu ainda que 598 estudantes tinham automóveis caros, 561 mostraram ter rendimento incompatível com o ProUni e 34 já tinham diploma de curso superior. No total, 1.766 estudantes não mais receberão a bolsa do governo.
A análise feita pelo ministério também levou ao desligamento de 15 instituições que ofereciam vagas em quantidade abaixo do acertado com o governo. Desse total, seis entidades têm fins lucrativos e se aproveitaram da isenção de tributos. O nome das instituições, de acordo com o Governo, serão encaminhados à Receita Federal e elas poderão ser obrigadas a pagar ao governo o que deixaram de recolher em função do benefício. Mas as faculdades sem fins lucrativos não sofrerão punição, pois não dispunham de novas reduções de tributos.
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