Apesar de pressionar o PSB, o deputado disse que vai respeitar a decisão do partido, que pode lançar candidatura própria ou apoiar Dilma Rousseff.
"É fato notório o mal que faz ao Brasil esta polarização amesquinhada, porém mutuamente conveniente, entre o PT e o PSDB. É a imposição ao Brasil, por um preço cada vez mais impagável, da briga provinciana dos políticos de São Paulo. Lá eles são iguais, especialmente nos defeitos. Isto definitivamente não é verdade no Brasil", disse.
Ciro afirmou que não entende por que o partido não se decide. Ele tenta convencer seus correligionários dizendo que as alianças são impostas no segundo turno das eleições.
"Jamais imaginei, após trinta anos de vida Pública, viver uma situação política como a em que me encontro. A pouco mais de 60 dias do prazo final para as convenções partidárias que formalizam as candidaturas às eleições gerais de 2010, não consigo entender o que quer de mim o meu partido - o Partido Socialista Brasileiro", afirmou.
"O sistema eleitoral prevê dois turnos por respeitar a realidade do país. Uma federação cheia de maravilhosas contradições! Uma realidade de grande fragmentação partidária, parte por sequelas de uma ordem política viciada, parte, entretanto, por expressão de muitas realidades que pedem muitos olhares sobre a vida dura de nossas maiorias. As alianças se impõem e são naturais no segundo turno", completou.
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