O presidente do PT, José Eduardo Dutra, não perde as esperanças de ter o deputado Ciro Gomes, do PSB, no palanque da petista Dilma Rousseff à Presidência da República ainda no primeiro turno. “A esperança é a última que morre. Não cabe a nós decidir pelo PSB, mas nossa posição sempre foi de um palanque único na base do governo”, afirmou Dutra, ao chegar para a festa que marcou o ingresso do PCdoB na pré-campanha da ex-ministra da Casa Civil.
A declaração foi lida dentro do PSB como mais uma forma de pressão para que o governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos, decida em favor da retirada da candidatura de Ciro. Ontem, em seu site na internet, Ciro se disse preparado para concorrer à Presidência da República para debater todo sos temas e fez um apelo direto ao partido para ser candidato a presidente. Num extenso artigo sob o título “o PSB tem que pensar grande”, Ciro lembra que “time que não joga não forma torcida”, e apresenta a sua candidatura como uma tentativa de dar mais identidade e musculatura ao PSB.
Hoje, avaliam os socialistas, o partido está dividido, mas a tendência é pela retirada da candidatura. Internamente, os integrantes do PSB avaliam que a candidatura de Ciro já esteve consolidada, foi ao limbo e hoje, embora capenga pela falta de alianças, respira graças à garra do próprio Ciro e à vontade de setores do PSB em negociar espaços com o PT nos estados e a presença de Lula em alguns palanques.
O PSB considera, por exemplo, que se Ciro for candidato ao Planalto, o presidente Lula estará livre para ir ao palanque do governador-candidato da Paraíba, José Maranhão, do PMDB. Se Ciro não for, o PSB poderá reivindicar que Lula não suba no palanque de José Maranhão, uma vez que o PSB tem Ricardo Coutinho como candidato ao governo do estado com o apoio do PSDB. Na hipótese de Lula ficar neutro, Coutinho também não abriria seu palanque para José Serra.
A declaração foi lida dentro do PSB como mais uma forma de pressão para que o governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos, decida em favor da retirada da candidatura de Ciro. Ontem, em seu site na internet, Ciro se disse preparado para concorrer à Presidência da República para debater todo sos temas e fez um apelo direto ao partido para ser candidato a presidente. Num extenso artigo sob o título “o PSB tem que pensar grande”, Ciro lembra que “time que não joga não forma torcida”, e apresenta a sua candidatura como uma tentativa de dar mais identidade e musculatura ao PSB.
Hoje, avaliam os socialistas, o partido está dividido, mas a tendência é pela retirada da candidatura. Internamente, os integrantes do PSB avaliam que a candidatura de Ciro já esteve consolidada, foi ao limbo e hoje, embora capenga pela falta de alianças, respira graças à garra do próprio Ciro e à vontade de setores do PSB em negociar espaços com o PT nos estados e a presença de Lula em alguns palanques.
O PSB considera, por exemplo, que se Ciro for candidato ao Planalto, o presidente Lula estará livre para ir ao palanque do governador-candidato da Paraíba, José Maranhão, do PMDB. Se Ciro não for, o PSB poderá reivindicar que Lula não suba no palanque de José Maranhão, uma vez que o PSB tem Ricardo Coutinho como candidato ao governo do estado com o apoio do PSDB. Na hipótese de Lula ficar neutro, Coutinho também não abriria seu palanque para José Serra.
Sem esses acertos nos estados, a intenção do PSB é esperar mais um pouco mais para decidir o futuro de Ciro. Dentro do partido, há quem diga que, se Dilma continuar no mesmo patamar que se encontra hoje, meio estacionada na casa dos 27% ou 28%, o melhor é manter a candidatura do PSB ao Planalto. Enquanto dão tempo ao tempo, os socialistas vão consolidando seus candidatos a governador. Ontem, por exemplo, o presidente do PT afirmou que a aliança com o PSB em favor da reeleição de Eduardo Campos, em Pernambuco, e de Cid Gomes, no Ceará, estão fechadas independentemente do cenário nacional. “Nós estamos separando muito bem as questões estaduais dessas alianças”, disse Dutra.
Fonte: Correio Braziliense
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