Por conta das campanhas, há duas décadas que o Brasil não registra casos de paralisia infantil. A imunização – conforme os técnicos da Saúde – é importante para manter a estatística e o país livre da doença.
Com o lema “Vacinou é gol”, o Ministério da Saúde faz referência direta ao período da Copa do Mundo como forma de estimular os pais a levarem as crianças a tomarem as gotinhas que evitam a paralisação infantil. A campanha foi aberta oficialmente na manhã de hoje, às 8 horas, no bairro do Jacintinho.
O último caso de poliomielite foi descoberto em 1989, no município de Souza, na Paraíba. O diretor de Vigilância em Saúde, Carlos Eduardo Silva, reforça que é fundamental os pais levarem seus filhos. “Quando as crianças são vacinadas, elas liberam no meio ambiente o vírus vacinal, o que possibilita formar uma imunidade de grupo; uma proteção coletiva. O vírus que ela libera ajuda a proteger a família, os amigos, enfim, todos os que convivem com a criança”, explicou o diretor sobre como funciona a vacina.
A poliomielite, ou “paralisia infantil”, é uma infecção viral aguda, causada por um poliovírus. Sua porta de entrada é a boca, percorrendo o corpo através do sistema sanguíneo.
A vacina, desenvolvida pelo renomado pesquisador medicinal polonês-americano Albert Sabin, não possui contraindicações absolutas, devendo ser evitada apenas nos casos de hipersensibilidade a alguns dos seus componentes, em crianças imunologicamente deficientes ou quando esta apresenta febre acima de 38 graus, vômitos ou diarreia.
Redação Iguatu noticias
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