O Comando Nacional dos Bancários não aceitou a nova proposta salarial apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) durante as negociações deste sábado (9) e a greve que já dura 11 dias deve continuar, informou a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).
"O Comando Nacional orienta todos os sindicatos a manterem e ampliarem a greve na segunda-feira, para forçar os bancos a melhorarem a proposta", informou a Contraf em comunicado.
Diante do posicionamento do Comando Nacional, que considerou a proposta insuficiente, os negociadores da Fenaban pediram a suspensão temporária das negociações, para que tivessem tempo de consultar os banqueiros. A retomada ficou agendada para segunda-feira (11), às 11h.
De acordo com a Contraf - CUT, a proposta apresentada pelos bancos neste sábado incluia
reajuste de 9,82% para o piso salarial, 6,5% de reajuste para quem ganha até R$ 4.100 (e um valor fixo de R$ 266,50 para os salários superiores a esse valor).
Foi proposto também 6,5% de reajuste para a PLR e todas as verbas salariais e auxílios.
reajuste de 9,82% para o piso salarial, 6,5% de reajuste para quem ganha até R$ 4.100 (e um valor fixo de R$ 266,50 para os salários superiores a esse valor).
Foi proposto também 6,5% de reajuste para a PLR e todas as verbas salariais e auxílios.
Segundo dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o país conta com 19.830 agências bancárias. De acordo com a Contraf, essa é a maior greve da categoria bancária nos últimos 20 anos, já que na quinta-feira (7) 8,28 mil agências ficaram fechadas.