Em passeata nesta manhã em Diadema, no ABC paulista, Grande São Paulo, ao lado da candidata à presidência Dilma Rousseff (PT), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não quis comentar a denúncia publicada pela revista "Veja" neste sábado de que o secretário nacional de Justiça, Pedro Abramovay, em gravação de conversa com o ex-secretário Romeu Tuma Júnior, teria dito estar farto do pedidos de formulação de dossiês por parte da candidata Dilma Rousseff e do chefe de gabinete do presidente Gilberto Carvalho. Lula disse não ter lido a reportagem.
- Não vi a ("Veja") de hoje nem a de ontem - afirmou.
A carreata com a Dilma Rousseff, depois da passeata, no final do percurso se encontrou com a do candidato à presidência José Serra (PSDB). Quando os dois caminhões de som se cruzaram, o locutor do ato político de Dilma pediu aos militantes petistas que se mantivessem calmos e não aceitassem provocações. Os adversários políticos se encontraram em uma praça.
A carreta de Serra, que seguia sem políticos, transitou sem problemas. A candidata Dilma, que já estava encerrando o ato, se dirigiu para outra cidade da Grande São Paulo, Carapicuíba.
Dilma, em um jipe aberto em que transitava pelas ruas de Diadema, estava acompanhada de Lula, da primeira-dama Maria Letícia, da senadora eleita pelo PT Marta Suplicy, do candidato derrotado ao governo paulista Aloizio Mercadante e do prefeito da cidade, Mario Reali, também do PT.