Um erro no cabeçalho dos cartões de respostas de todos os modelos das provas do Enem surpreendeu os mais de 3,5 milhões de estudantes (entre 4,6 milhões de inscritos) que fizeram o exame, adotado como acesso total ou parcial por diversas universidades brasileiras.
Enquanto o caderno de questões informava que as questões de 1 a 45 eram da área de Ciências da Natureza e da 46 a 90 eram da área de Ciências Humanas, nos cartões de resposta a indicação era inversa. O MEC admitiu que o problema atinge todo o país. O presidente do Inep, Joaquim José Soares Neto, no entanto, afirmou que o problema "foi pontual" e descartou a anulação do exame.
De acordo com ele, os fiscais orientaram os alunos a preencher os cartões de respostas pela ordem em que as perguntas apareciam na prova. Mas alunos de diferentes partes do país relataram ter sido orientados a inverter a ordem do preenchimento. Além disso, também houve um erro em parte das provas amarelas , que traziam uma folha de questões da prova branca.
O Ministério Público Federal de São Paulo afirmou que vai analisar, na segunda-feira, o problema no gabarito e, se achar necessário, pode pedir a anulação da prova.
- O MPF já ingressou com uma ação antes do exame para pedir o cancelamento da prova por causa da proibição do lápis. Qualquer irregularidade que houver, o MPF pode tomar as medidas cabíveis, visando a defender coletivamente s intreressados, assim como fez no caso da proibição do lápis, da borracha e do relógio - disse a procuradora Maria Luiza Grabner.
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