Iguatu - A maioria dos pequenos produtores rurais reclama que o plantio de culturas tradicionais, como arroz, está inviável, por causa do elevado custo de produção e do baixo valor de venda do produto. Mas o que fazer para superar essa dificuldade, e não permanecer ocioso no campo e obter renda? Um bom exemplo vem da localidade de Barra, na zona rural deste Município, na região Centro-Sul. O cultivo irrigado e consorciado de goiaba, maracujá, mamão, milho, feijão verde e melancia mostra-se viável e anima os agricultores.
O projeto foi implantado em novembro passado numa ação em parceria entre a Secretaria de Agricultura e Pecuária de Iguatu com a Ematerce. Para demonstrar o sucesso do experimento, essas duas instituições realizaram ontem, pela manhã, um Dia Especial de Campo, que reuniu dezenas de produtores rurais. "Queremos que outros agricultores sigam esse modelo que é de baixo custo e viável", disse o secretário de Agricultura, Valdeci Ferreira.
De acordo com as informações do assessor técnico da Secretaria de Agricultura de Iguatu, Ednaldo Barros, o projeto é pioneiro no Município e segue técnicas modernas de produção, que são praticadas no Vale do Rio São Francisco, em Petrolina (PE). O sistema de irrigação é localizado, por micro aspersão. "Fazemos análise de solo, uso correto de nutrientes e de agrotóxicos, classificados como limpos, que não agridem o meio ambiente, em quantidade mínima", frisou Barros.
A área experimental é de quase um hectare e será destinada para a produção de goiaba, mas inicialmente o plantio é feito em consórcio com outras fruteiras, maracujá e mamão, e com culturas de ciclo rápido, feijão verde, milho e melancia. O custo total de implantação do projeto foi de R$ 6 mil. Já foi colhida uma safra de 1.500 quilos de feijão verde, mil quilos de melancia, duas mil espigas de milho e está previsto o dobro dessa quantidade para os próximos dias. "Essa colheita dará um lucro equivalente a 50% do investimento inicial", disse Barros.
Fruteira permanente
As culturas de ciclo rápido são de 70 dias. A produção de mamão será por um ano, de maracujá por dois anos e a fruteira permanente de goiaba deverá durar 20 anos. "Conseguimos aproveitar a área com menor espaçamento e dobramos o número de plantas", observou Barros.
O produtor rural, Sérgio Roberto Cunha, que recentemente ingressou na carreira de bombeiro militar, aproveitou parte da área pertencente ao pai, Antônio Alves da Cunha, e a dois tios. "Nasci na roça e sempre gostei da produção agrícola", disse. "Resolvi investir no projeto de fruteiras e vou ampliar, no próximo ano, a área com o cultivo de 100 pés de manga", anunciou.
A área experimental integra um projeto de assentamento de reforma agrária implantado em 1997. Inicialmente, eram dez agricultores, mas três desistiram e atualmente sete continuam e têm prazo até 2018 para liquidar com o empréstimo. A maioria cultiva arroz irrigado, mas, em face do elevado custo de produção, estão desistindo e procurando alternativa no cultivo de frutas e verduras para o abastecimento do mercado local.
O técnico da Ematerce, Francisco Bandeira, defendeu que a unidade consorciada é um sistema que deve ser seguido por outros produtores. "A agricultura familiar enquadra-se bem nesse modelo e a partir da diversificação das culturas ocorre um aumento na renda", observou. Outros produtores que visitaram a área mostraram-se satisfeitos com o resultado obtido por Cunha.
O projeto foi implantado em novembro passado numa ação em parceria entre a Secretaria de Agricultura e Pecuária de Iguatu com a Ematerce. Para demonstrar o sucesso do experimento, essas duas instituições realizaram ontem, pela manhã, um Dia Especial de Campo, que reuniu dezenas de produtores rurais. "Queremos que outros agricultores sigam esse modelo que é de baixo custo e viável", disse o secretário de Agricultura, Valdeci Ferreira.
De acordo com as informações do assessor técnico da Secretaria de Agricultura de Iguatu, Ednaldo Barros, o projeto é pioneiro no Município e segue técnicas modernas de produção, que são praticadas no Vale do Rio São Francisco, em Petrolina (PE). O sistema de irrigação é localizado, por micro aspersão. "Fazemos análise de solo, uso correto de nutrientes e de agrotóxicos, classificados como limpos, que não agridem o meio ambiente, em quantidade mínima", frisou Barros.
A área experimental é de quase um hectare e será destinada para a produção de goiaba, mas inicialmente o plantio é feito em consórcio com outras fruteiras, maracujá e mamão, e com culturas de ciclo rápido, feijão verde, milho e melancia. O custo total de implantação do projeto foi de R$ 6 mil. Já foi colhida uma safra de 1.500 quilos de feijão verde, mil quilos de melancia, duas mil espigas de milho e está previsto o dobro dessa quantidade para os próximos dias. "Essa colheita dará um lucro equivalente a 50% do investimento inicial", disse Barros.
Fruteira permanente
As culturas de ciclo rápido são de 70 dias. A produção de mamão será por um ano, de maracujá por dois anos e a fruteira permanente de goiaba deverá durar 20 anos. "Conseguimos aproveitar a área com menor espaçamento e dobramos o número de plantas", observou Barros.
O produtor rural, Sérgio Roberto Cunha, que recentemente ingressou na carreira de bombeiro militar, aproveitou parte da área pertencente ao pai, Antônio Alves da Cunha, e a dois tios. "Nasci na roça e sempre gostei da produção agrícola", disse. "Resolvi investir no projeto de fruteiras e vou ampliar, no próximo ano, a área com o cultivo de 100 pés de manga", anunciou.
A área experimental integra um projeto de assentamento de reforma agrária implantado em 1997. Inicialmente, eram dez agricultores, mas três desistiram e atualmente sete continuam e têm prazo até 2018 para liquidar com o empréstimo. A maioria cultiva arroz irrigado, mas, em face do elevado custo de produção, estão desistindo e procurando alternativa no cultivo de frutas e verduras para o abastecimento do mercado local.
O técnico da Ematerce, Francisco Bandeira, defendeu que a unidade consorciada é um sistema que deve ser seguido por outros produtores. "A agricultura familiar enquadra-se bem nesse modelo e a partir da diversificação das culturas ocorre um aumento na renda", observou. Outros produtores que visitaram a área mostraram-se satisfeitos com o resultado obtido por Cunha.
Fonte: DN
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