O Governo do Estado incluiu, na pauta de votações extraordinárias de ontem, um projeto que cria três cargos de assessor do poder Executivo. A medida foi aprovada com apenas o voto contrário do deputado Heitor Férrer.
As funções são de “assessor para assuntos internacionais”, “assessor para assuntos federativos” e “assessor especial do Governador”. Os cargos têm status de secretário, mas não dispõem de estrutura de secretaria. O valor pago a cada um é equivalente ao dos secretários: R$ 13.184,91.
A medida não foi discutida pelos deputados, motivo pelo qual Heitor Férrer se recusou a aprová-la. “A matéria chegou hoje (ontem) à Casa e eu sequer tomei conhecimento”, criticou.
Segundo fontes do próprio Governo, Cid já havia definido quem ocuparia os cargos antes mesmo de eles serem aprovados pela Assembleia. Os nomes, contudo, não foram divulgados.
“O Governo precisa de técnicos competentes para lhe assessorar, por exemplo, nos assuntos internacionais”, defendeu o líder do bloco PT/PSB/PMDB na Assembleia, Welington Landim (PSB).
Durante a convocação extraordinária deste mês, Cid ainda conseguiu a criação da Secretaria Especial da Copa de 2014 e da Pesca e Aquicultura, além da Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de segurança Pública e Sistema Penitenciário.