Técnica para reanimação é tema de debate

O que fazer para reanimar uma pessoa quando, de repente, o coração dela para? Discutindo essa e outras questões, profissionais da saúde e estudantes participaram, na última semana, do I Simpósio Internacional de Reanimação Cardiopulmonar Cerebral. Realizado em Guaramiranga, no Maciço de Baturité, pelo Programa de Educação em Reanimação Cardiorrespiratória (Perc), projeto de extensão do curso de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC), o encontro apresentou os novos protocolos nos casos de parada cardíaca, determinados pela Associação Americana de Cardiologia (AHA, na sigla em Inglês).

O encontro acabou no sábado, 19, mas cada participante ficou com a “missão” de propagar o conhecimento porque saber agir quando alguém sofre uma parada cardíaca é essencial para a recuperação da vítima. “O mais importante na parada cardíaca é a massagem. Realizando essa compressão forte, cem vezes por minuto, triplica a chance de a pessoa chegar ao hospital com algum fluxo (sanguíneo). Mas isso é pouco divulgado”, comentou o médico e presidente do Simpósio, Weiber Xavier.

O novo protocolo da AHA define a massagem como primeira ação em casos de parada cardíaca. Anteriormente, recomendava-se a imediata realização de respiração boca a boca. Esse conhecimento, para Weiber Xavier, precisa ser difundido no Brasil. “Em outros países, isso é treinado até em crianças na escola. Aqui não há essa cultura. A pessoa quer ajudar, mas não sabe como”, disse.

O POVO

Luiz Vasconcelos

O redator do blog tem formação acadêmica pela Universidade Estadual do Ceará na área de Pedagogia, no entanto, tem grande predileção pelo jornalismo.

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem