O projeto de Lei 020/11 que trata sobre o Saneamento Básico de Iguatu foi aprovado na íntegra pelo Poder Legislativo do Município. Foram necessárias três sessões para a aprovação do referido projeto nesta terça-feira, 31 de maio de 2011.
Durante a discussão do projeto o vereador da bancada de oposição, Mário Rodrigues, apresentou algumas emendas ao projeto mas foram rejeitas pela maioria. Dentre elas a emenda que mudava o artigo 22 onde o reajuste das tarifas dos serviços será feito pelos índices de correção setorial e, com a emenda, esses reajustes fossem corrigidos pelos índices do Governo Federal além da inclusão de dois parágrafos ao referido artigo determinando a isenção de pagamento de taxas para aposentados e famílias beneficiadas pelo Projeto Bolsa Família. Essas emendas foram rejeitadas pela maioria. Uma outra emenda foi apresentada pelo vereador de oposição João Inácio que solicitou a supressão do termo "entidade privada" do artigo 21, emenda essa também rejeitada.
De acordo com o vereador, líder do Governo na Câmara, Aderilo Filho, as emendas foram rejeitadas em função da existência de um projeto da Prefeitura de Iguatu que está em andamento que vai isentar mais de 40 mil famílias da tarifa não só da água como também da energia e ficaria sem sentido a colocação dessas emendas já que nesse projeto de isenção dessas famílias haverá uma contrapartida social por parte dessas pessoas carentes, participantes dessa isenção. "É um dia histórico para o Parlamento de Iguatu porque pela primeira vez se vota no projeto de Saneamento Básico de nosso município um sonho muito antigo e tão almejado pela comunidade", afirmou Aderilo.
No final da última sessão, o projeto 020/2011 foi aprovado com votos favoráveis da bancada de situação, sendo 03 abstenções da bancada de oposição. Na sessão deste dia 31 de maio, muitos foram os debates entre situação e oposição onde alguns vereadores contrários ao projeto sinalizavam a condicionalidade do Gestor Público, no artigo 21, conceder poderes a uma entidade privada a gestão da autarquia municipal, o que foi contestada pelos vereadores Aderilo Filho e Bandeira Jr, argumentando que o projeto, em seu artigo 21, não dar poderes ao prefeito Agenor Neto e a nenhum outro prefeito que venha a administrar Iguatu, para privatizar o SAAE.