O esquema de corrupção revelado nesta terça-feira (9) pela Operação Voucher da Polícia Federal usava empresas de fachada. Hoje, o secretário-executivo da pasta, Frederico Silva da Costa, foi preso pela PF que afirma ter "provas robustas" contra ele. Ainda de acordo com a PF, os desvios no ministério podem chegar a mais de R$ 4 milhões. Desse valor, estima-se que 2/3, ou R$ 2,9 milhões, possam ter sido desviados para pagamento de propina. Em São Paulo, a PF apreendeu R$ 610 mil em dinheiro vivo na casa do diretor-executivo da entidade, que não teve o nome divulgado.
Frederico Costa está preso preventivamente e deverá ser transferido ainda hoje para Macapá (AP), onde se concentram as investigações sobre o desvio de verbas destinadas aos convênios firmados entre o ministério e o Ibrasi (Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável) para capacitação profissional.
Segundo o delegado da PF, o Ibrasi criou empresas fictícias para simular uma concorrência no convênio. Os serviços, porém, não foram prestados, segundo as investigações. O desvio teria sido usado para pagamento de propina, inclusive a autoridades.
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