Professores da rede estadual de ensino juntamente com funcionários e professores do Instituto Federal do Ceará (IFCE), Campus Iguatu, realizaram na manhã desta quarta-feira (10) uma passeata pelas ruas do centro da cidade. O objetivo do movimento foi chamar a atenção da sociedade para a paralisação das duas categorias.
O clima entre os professores da rede estadual é de profunda revolta contra a proposta sinalizada pelo governador Cid Gomes, onde segundo eles acaba com a categoria. Pela proposta apresentada, será aplicado um piso de R$ 1.187,97 e não o de R$ 1.597,87 aos professores de nível médio. Quanto as gratificações de regência de classe, de especialização, mestrado e doutorado, serão aplicadas baseadas no piso de início de carreira, que é de R$ 1.818,18, modificando a forma anterior, que aplicava as gratificações baseadas no nível superior em que o professor se encontra. “Isso modifica toda a estrutura de carreira. Na verdade, o professor especialista vai ganhar apenas R$ 90,91 a mais que o graduado, ou seja, 5%”, explicou o vice-presidente da Apeoc, Reginaldo Pinheiro.
No que se refere aos servidores administrativos e professores do Instituto Federal (IFCE), que decretaram greve por tempo indeterminado, o comando de greve reivindica reposição salarial de 14,67%, contratação de servidores administrativos e professores, carga horária de trinta horas semanais para os técnicos administrativos de toda rede federal de ensino e equiparação do auxílio alimentação dos servidores da rede federal de ensino com o auxílio alimentação dos servidores do Congresso, Judiciário e Tribunal de Contas, pelo maior valor.
(REDAÇÃO: Luiz Vasconcelos)