Mais um policial militar foi expulso da corporação acusado de participação em roubos a banco. Depois de ser preso pela Polícia Federal, e com envolvimento apontado em uma série de ações, um sargento lotado no 1º Batalhão (Russas)acabou sendo desligado em decisão tomada pelo Comando Geral.
Em agosto um outro policial, lotado no 4º Batalhão (Canindé), havia sido expulso por motivo semelhante.Antes, em abril, outro PM lotado na região Centro-Sul teve a mesma punição.
O acusado havia sido preso no dia 16 de dezembro de 2010, em sua própria residência, por policiais federais e pelo então comandante do 1º BPM, tenente-coronel Hervano Macedo. Ele tinha prisão preventiva decretada em Boa Viagem.
Ao todo haviam 15 mandados contra a acusados de fazer parte de uma quadrilha que praticava assaltos em agências bancárias e dos Correios no Interior. Os roubos aconteceram em Pedra Branca, Ibicutinga, Quiterianópolis, Banabuiú, Milhã, Catarina, Independência, Monsenhor Tabosa, Croatá, Ararendá e Guaraciaba do Norte.
Uma série de provas foram levantadas contra o acusado, segundo o processo, principalmente testemunhos do delegado Francisco de Assis Castro Bonfim, da Polícia Federal, e do próprio tenente-coronel Hervano Macedo.
O processo afirma que o sargento chegou a dar apoio a um concunhado e outros criminosos em um cerco policial na cidade de Milhã. A operação tentava abordar um veículo S10, mas o acusado utilizou um outro veículo e motocicletas para ajudar na fuga dos infratores.
Tratava-se de um" periculosa quadrilha contumaz na prática de assaltos a agências bancárias e dos correios e carros-forte no Interior do Estado". resume o processo.
PM nega participação
O sargento negou participação em todos os crimes. Em depoimento ele afirmou que seu concunhado era assaltante e inclusive já foi recolhido ao Instituto Presídio Professor Olavo Oliveira (IPPOO) anos antes. O PM, porém, alegara que nunca recebeu qualquer convite ou insinuação do concunhado para particir de práticas criminosas.
Expulsão da PM
O processo concluiu que o sargento possui fortes laços com o crime organizado, além de possuir envolvimento com autores de crimes de assalto, "contribuindo para o desprestígio da corporação frente à sociedade".
PM nega participação
O sargento negou participação em todos os crimes. Em depoimento ele afirmou que seu concunhado era assaltante e inclusive já foi recolhido ao Instituto Presídio Professor Olavo Oliveira (IPPOO) anos antes. O PM, porém, alegara que nunca recebeu qualquer convite ou insinuação do concunhado para particir de práticas criminosas.
Expulsão da PM
O processo concluiu que o sargento possui fortes laços com o crime organizado, além de possuir envolvimento com autores de crimes de assalto, "contribuindo para o desprestígio da corporação frente à sociedade".
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