Vereadora da Bahia pode ser punida por entrar em reality show


A primeira vereadora transexual da Bahia, a dançarina Léo Kret do Brasil (PR), causou polêmica mais uma vez ao se tornar a primeira parlamentar a participar de um reality show durante o exercício de mandato. Desde o dia 15 de janeiro, Kret está confinada com outros cinco participantes em um trio elétrico, onde é vigiada por câmeras, participa de provas e disputa a preferência do público na busca de um prêmio de R$ 30 mil.

Se escapar das eliminações, decidas semanalmente pelo público, a edil poderá continuar confinada até 12 de fevereiro, ou seja, doze dias após o retorno das atividades da Câmara Municipal de Salvador. Segundo o corregedor da Câmara, vereador Alcindo da Anunciação, como não foi feita nenhuma comunicação à casa sobre um possível afastamento, Kret poderá ser penalizada com "as faltas devidas por cada sessão em que se ausentar".

Segundo a assessoria de imprensa da vereadora, nada foi conversado sobre esse possível período de ausência porque quando ela entrou no programa ainda não tinha sido definida a data do fim do recesso do legislativo municipal. O programa, batizado de "O Trio Reality", é transmitido pela TV Aratu, afiliada local do SBT. Segundo a produção reality show, não há nenhuma cláusula do contrato que preveja a saída de Leo Kret no caso de choque com as atividades parlamentares, pois a vereadora acreditava que as atividades só voltariam após o Carnaval.


Luiz Vasconcelos

O redator do blog tem formação acadêmica pela Universidade Estadual do Ceará na área de Pedagogia, no entanto, tem grande predileção pelo jornalismo.

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