O Colégio Cardinalício decidiu nesta sexta-feira (8) que o conclave que vai definir o novo líder da Igreja Católica terá início na terça-feira, 12. Pela manhã, na Basílica de São Pedro, será celebrada a Missa 'pro eligendo Pontifice' e na parte da tarde a entrada dos Cardeais na Capela Sistina, para o conclave. A partir disso, podem ocorrer duas votações por dia. Cada um dos 115 cardeais eleitores escreve o nome de seu escolhido na cédula. Após todos votarem, as cédulas começam a ser contadas. Três cardeais fazem o papel de escrutinadores, registrando os votos.
São necessários dois terços dos votos (77) para eleger o novo papa. Se esse total não for alcançado em três dias, a votação será suspensa por um dia para orações. Depois da pausa, serão realizados outros sete dias de votações. Se não houver decisão, depois do 34.º escrutínio, os dois cardeais mais votados vão disputar um segundo turno. Mas mesmo entre eles continuam sendo necessários dois terços dos votos.
As cédulas são queimadas após cada votação num forno especial. Produtos químicos são adicionados para determinar a cor. Se ela for preta, significa que o papa não foi escolhido. Se for branca, é porque a Igreja já tem um novo líder. Essa é a única informação que as pessoas do lado de fora da capela terão sobre o andamento da eleição.
Desde o início do século 20, os conclaves não duraram mais do que cinco dias (que foi o caso da votação de 1922, que elegeu Pio XI). O conclave de João Paulo II, em 1978, durou três dias, e o de Bento XVI, em 2005, somente dois dias.
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