Abdeh Fattah al Sissi, ministro da Defesa do Egito e comandante das Forças Armadas, anunciou, por volta das dezesseis horas, que está suspensa a Constituição do país, depondo o então presidente Mohamed Mursi e anunciando novas eleições. As medidas foram apoiadas pela maioria da população, havendo, inclusive, comemorações com fogos de artifício.
Em pronunciamento transmitido pela televisão, Sissi afirmou que caberá à Corte Constitucional do Egito convocar novas eleições presidenciais e parlamentares e redigir uma nova Constituição para o país. O presidente da referida Corte deverá governar o país no período de transição.
Na segunda-feira, o Exército havia declarado que, caso as forças políticas envolvidas no imbróglio em que mergulhava o país não resolvessem a situação em 48h, haveria intervenção militar.
O país presenciava manifestações que reuniam, há dias, milhões de pessoas nas ruas, gerando pressão sobre o governo e a necessidade de medidas emergenciais.
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