O pastor Marco Feliciano criticou hoje, por meio de publicação na sua conta do microblog Twitter, a decisão da presidenta Dilma Rousseff de sancionar a chamada Lei do Estupro. O parlamentar disse que Dilma aprovou alei "sabendo que não será reeleita" na eleição de 2014.
Para o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, a chefe do executivo federal "não está nem aí pra esses religiosos retrógrados, afinal quem somos nós se não uma pedra no sapato do progresso".
A lei determina que vítimas de violência sexual sejam atendidas imediatamente pelos hospitais. O ponto polêmico do texto é o uso da pílula do dia seguinte para que as vítimas evitem uma possível gravidez indesejada. Grupos religiosos condenam a lei por também informar a sociedade de que direitos já previstos à vítima de estupro, que seria a possibilidade da realização do aborto em qualquer estágio da gestação, não fosse informado, pois poderia induzir a vítima ao aborto. A não ser por delegacias.
“Esse projeto, além de ser para vítima de estupro, também fala de sexo sem consentimento, profilaxia da gravidez, como se gravidez fosse doença. Uma mulher grávida de dois meses dizendo ao médico que o marido fez sexo à força, ou ela não queria porque estava com dor de cabeça? Aborto feito. Não há como comprovar que o sexo foi sem consentimento”, contesta.
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