Tasso diz que ida de Cid ao Pros isolou candidatura de Eunício Oliveira


Em entrevista à revista Época, que estará nas bancas a partir desta segunda-feira (7), o ex-senador Tasso Jereissati fala sobre política nacional e também do quadro sucessório estadual, principalmente dos efeitos da ida do grupo político do governador Cid Gomes para o Pros.

O ex-senador defende o desejo do presidente do PSB, Eduardo Campos, em disputar a Presidência da República, e torce pela viabilidade da candidatura Marina Silva.

“O Eduardo é uma liderança importante, tem seu valor. Está na hora de o Nordeste ter um candidato a presidente. Está na hora de gente nova, dessa nova turma entrar na disputa. (…) Espero que a Marina seja candidata. Eu não sou advogado, não entendo muito de Direto, mas não consigo entender como um partido como o Pros, que ninguém sabe de onde saiu, o que defende, para onde vai, o que vai fazer, consegue o registro na Justiça Eleitoral, e o Rede, da Marina, não”.

Com relação à política no Ceará, Tasso acredita que a provável candidatura Eunício Oliveira não terá apoio do governo Dilma, diante da saída dos Ferreira Gomes do PSB, em apoio ao projeto de reeleição da presidente. “(…)isso consolida um cenário que se manifestou em caráter nacional, e também aqui. Ao mesmo tempo sela uma aliança da família Gomes com o PT e o governo Dilma e isola o PSDB e PMDB, que era o grande aliado do PT aqui, neste quadro aqui. (…) fica claro que o candidato do PMDB não vai ser o candidato do governo federal”.


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