Três adolescentes foram baleados durante uma rebelião que aconteceu no Centro Educacional Patativa do Assaré, no bairro Ancuri, na tarde de ontem. Um deles foi encaminhado em estado grave ao Instituto Doutor José Frota (IJF), e corre risco de morrer. Um educador do centro foi feito de refém enquanto os jovens tentavam fugir.
A confusão generalizada teve início por volta das 15h, no momento em que as mães de alguns dos adolescentes que estão em conflito com a Lei estavam no Centro, fazendo a habitual visita. De acordo com os parentes que estavam dentro da unidade e foram convidados a se retirar por medida de segurança, os internos haviam incendiado alguns colchões e estavam armados com paus e pedras, reivindicando melhores condições.
Sobre as vítimas baleadas no conflito, o titular da 5ª Vara da Infância e Juventude, juiz Manuel Clístenes foi informado de que um policial da guarita do Patativa do Assaré, realizou os disparos que atingiram os jovens. A Polícia realizou o socorro dos garotos atingidos no peito. Um foi levado para o Frotinha de Messejana, onde passou por cirurgia, e o outro em estado grave foi socorrido ao IJF. A terceira vítima, atingida no pé, recebeu atendimento em uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que estava no local.
Funcionários do Centro disseram que os jovens quebraram objetos e queimaram colchões. O educador feito de refém foi liberado sem ferimentos. Para restabelecer a segurança do local, equipes do Batalhão de Choque (BPChoque) e o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) foram acionadas.
De acordo com Manuel Clístenes, a rebelião foi motivada por uma série de insatisfações dos internos. Segundo o juiz, o colapso já era previsto, haja vista que a instituição está com o triplo da capacidade. O Centro deveria atender 60 meninos e, atualmente, encontra-se com cerca de 180 adolescentes internos.
(DN)
A confusão generalizada teve início por volta das 15h, no momento em que as mães de alguns dos adolescentes que estão em conflito com a Lei estavam no Centro, fazendo a habitual visita. De acordo com os parentes que estavam dentro da unidade e foram convidados a se retirar por medida de segurança, os internos haviam incendiado alguns colchões e estavam armados com paus e pedras, reivindicando melhores condições.
Sobre as vítimas baleadas no conflito, o titular da 5ª Vara da Infância e Juventude, juiz Manuel Clístenes foi informado de que um policial da guarita do Patativa do Assaré, realizou os disparos que atingiram os jovens. A Polícia realizou o socorro dos garotos atingidos no peito. Um foi levado para o Frotinha de Messejana, onde passou por cirurgia, e o outro em estado grave foi socorrido ao IJF. A terceira vítima, atingida no pé, recebeu atendimento em uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que estava no local.
Funcionários do Centro disseram que os jovens quebraram objetos e queimaram colchões. O educador feito de refém foi liberado sem ferimentos. Para restabelecer a segurança do local, equipes do Batalhão de Choque (BPChoque) e o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) foram acionadas.
De acordo com Manuel Clístenes, a rebelião foi motivada por uma série de insatisfações dos internos. Segundo o juiz, o colapso já era previsto, haja vista que a instituição está com o triplo da capacidade. O Centro deveria atender 60 meninos e, atualmente, encontra-se com cerca de 180 adolescentes internos.
(DN)
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