O equipamento, denominado Projeto Bio Care, foi idealizado no Ceará e vem sendo executado por meio de uma parceria entre o Centro de Tecnologia e Inovação Renato Archer Nordeste (CTI-NE), vinculado ao Governo Federal, o Instituto de Tecnologia da Informação e Comunicação do Ceará (Itic) e a iniciativa privada.
Segundo o coordenador do projeto, Aristides Pavani, a ideia é criar um bio-sensor baseado em uma tecnologia que permite, a partir de um conjunto de biomoléculas, detectar a presença, no corpo do paciente, de anticorpos produzidos para combater os vírus da dengue.
Ele destaca que atualmente o dispositivo possibilitará um diagnóstico preciso e mais rápido que o realizado atualmente no Ceará. "Hoje o diagnóstico normal de uma pessoa contaminada chega a demorar mais de uma semana. Normalmente, quando sai o resultado, que a pessoa fica sabendo se teve ou não, ela já passou pelo processo da doença", disse.
Pavani destaca ainda que embora o aparelho seja voltado originalmente para a análise da dengue, ele pode e deve ser adaptado para investigação de outras doenças, como zika e chikungunya. Por se tratar de uma tecnologia simples, o aparelho poderá ser utilizado em postos de saúde, UPAs, hospitais e clínicas do estado. A previsão para a chegada do equipamento ao mercado tem um prazo médio de 2 anos.
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