Mortes por influenza avança no Ceará, com 63 mortes em 2018


Desde 2009, quando teve início o registro de uma série histórica sobre os casos e as mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave, provocada pelo vírus influenza no Ceará, este ano é o que mais contabilizou óbitos do tipo.

Segundo o Boletim Epidemiológico da secretaria Estadual da Saúde (Sesa), divulgado na sexta-feira (8), em 2018, 63 pessoas morreram devido ao agravamento da influenza no Estado. Entre 2009 e 2017, foram registradas 59 mortes.

A influenza é uma doença infecciosa aguda das vias aéreas. De acordo com informações do Ministério da Saúde, existem 3 tipos de vírus influenza: A, B e C. O do tipo C, segundo o órgão, causa apenas infecções respiratórias brandas e não possui impacto na saúde pública. Já o vírus influenza A (H1N1 e H3N2) e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo o vírus influenza A responsável pelas grandes pandemias.

O infectologista e professor de pediatria da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC) e pediatra do Hospital São José, Robério Leite esclarece que, embora os casos deste ano sejam superiores aos registrados em 2009, quando ocorreu a pandemia mundial por influenza A, o cenário agora é menos alarmante porque já temos a proteção vacinal. "Se recordarmos 2009, nem isso nós tínhamos. E a vacina para a pandemia de 2009 só chegou ao Brasil em 2010", afirmou.

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