A cada 24 horas, pelo menos 10 pessoas morrem por infarto no Ceará. Esse agravo foi o responsável por mais de 3 mil óbitos no Estado em 2022.
O infarto agudo do miocárdio, popularmente conhecido como ataque cardíaco, voltou ao topo da lista depois de ter sido ultrapassado pelas doenças por vírus, que mataram em torno de 15 mil pessoas em 2021 e 2021.
O especialista cita que o infarto agudo do miocárdio e o Acidente Vascular Cerebral (AVC) lideram o grupo, atingindo principalmente pessoas a partir dos 50 anos de idade.
Os dados mostram ainda que as pneumonias, sejam bacterianas, sejam por outros agentes, têm gerado mais óbitos no Ceará.
Até 2021, a pneumonia era a 4ª maior causa de mortes de cearenses, atrás das agressões por armas de fogo, infarto e doenças virais. Já em 2022, a doença pulmonar se tornou a 2ª mais letal no Estado. Foram mais de 2 mil óbitos entre janeiro e outubro do ano passado.
Segundo o médico pneumologista, Ricardo Coelho, a incidência da Covid influenciou diretamente no aumento de quadros de pneumonia no Ceará.