Os constantes atrasos no pagamento de médicos, enfermeiros e outros profissionais, falta de remédios e insumos, além de atendimento precário, levou os gestores de saúde da região Centro Sul a solicitarem junto à Coordenadoria Regional de Saúde, uma auditoria para avaliar de que forma estão sendo utilizados os recursos que são enviados pelo governo do Estado e pelos municípios para custeio do Hospital Regional de Iguatu, cuja gestão fica a cargo da Prefeitura.
De acordo com informações, a unidade regional de saúde recebeu, no ano passado, cerca de R$ 12 milhões de reais do Estado para o custeio de clínicas médicas e outros procedimentos, no entanto a situação a cada dia mais se agrava. Recentemente, por falta de um médico obstetra no Regional, uma gestante teve que ser transferida para o município de Acopiara para se submeter a um procedimento cesariano.
Ainda de acordo com informações, a auditoria está prevista para ocorrer na próxima segunda-feira (6). Os técnicos vão avaliar como os recursos foram gastos e porque mesmo com os repasses sendo feitos rigorosamente em dia, a gestão do Hospital não consegue sequer pagar os servidores em dia.
Segundo interlocutores, o ex-prefeito Ednaldo Lavor, cassado pela Justiça Eleitoral, tem dito e ligado para os secretários da regional de saúde dizendo que está sendo alvo de perseguição política, no entanto ele não consegue explicar porque o município de Iguatu recebe os recursos rigorosamente em dia, mas os serviços não acontecem na sua forma devida.