
A decisão é do desembargador João Byron de Figueiredo Frota. De acordo com o relatório dele, a prisão dos advogados é correta e necessária, uma vez que há nos autos provas incontestáveis sobre a ação criminosa, incluindo depoimentos das vítimas. Eles são acusados de integrarem uma quadrilha jurídica juntamente com os advogados Guilherme de Araripe Nogueira e Manoel Carneiro Filho.
Segundo as investigações, entre os anos de 2009 e 2012, o grupo cometeu 21 crimes de apropriação indébita, o que resultou na retenção indevida de R$ 631.321,31. Foi constatado que os réus se apropriavam dos valores pertencentes às partes em até 90% das indenizações concedidas pelo Poder Judiciário. Além disso, comprovou-se que os acusados orientavam as partes a não revelarem o recebimento das indenizações, como forma de ocultar os crimes.
Guilherme de Araripe Nogueira e Manoel Carneiro Filho também foram presos durante a operação, na última quarta. Com a decisão, a advogada Caroline Gondim Lima, que no dia das prisões estava em Brasília, continua sendo oficialmente procurada pela Justiça, o que pode resultar em sua prisão a qualquer momento.
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