Servidores da Secretaria de Assistência Social e da Saúde paralisam atividades

Agentes Sociais, Psicólogos e Pedagogos reivindicam  pagamento do adicional de periculosidade. Foto: Lutero Fernandes
Os servidores da Secretaria Municipal da Assistência Social e da Saúde Mental, com  apoio do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Iguatu (SPUMI), realizaram na quinta-feira (9) paralisação, no sentido de chamar atenção da administração municipal. 

Agentes Sociais, Psicólogos e Pedagogos reivindicam da Prefeitura o pagamento do adicional de periculosidade, lei aprovada em 2015 e que até agora não foi implantada no contracheque dos servidores. Anteriormente, os trabalhadores haviam participado de uma reunião com o prefeito Ednaldo Lavor, em julho último e, teria ficado acertado o pagamento no mês de outubro, o que de fato não aconteceu.

"É uma lei que foi votada em 2015, e nós só queremos que o prefeito cumpra com a lei, cumpra com a sua promessa acertada na mesa de negociações”, destacou o servidor público Raimundo Bezerra.
Inicialmente o movimento se concentrou em frente à Secretaria da Assistência Social, e em seguida se deslocou até a Secretaria de Saúde, no bairro Santo Antônio. "Se a paralisação não avançar, e cumprir o que já prometeu, nós iremos parar o serviço até que nossas reivindicações sejam atendidas", destacou.

O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, Pablo Neves, considera uma falta grave da administração municipal de fazer um acordo com os servidores públicos de pagar o adicional, e depois não honrar com o compromisso. "Estamos paralisando hoje, vamos paralisar na próxima semana, e caso não haja avanços nas negociações, nós iremos deflagrar um greve geral a partir da segunda semana", disse.

Entenda

O adicional de periculosidade é uma compensação financeira dada para trabalhadores que estão expostos a algum tipo de atividade que oferece perigo ou risco de vida durante o exercício de suas funções. Esse direito do trabalhador está previsto na Norma Regulamentadora 16 (NR-16), do Ministério do Trabalho e Emprego.

Redação: Luiz Vasconcelos
Jornalista: MTB 003715/CE


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