Operação da Polícia Federal reprime crimes contra a Previdência no Ceará e no Maranhão


Um esquema criminoso para fraudar benefícios da Previdência Social é alvo de uma operação da Força-Tarefa Previdenciária, formada pela Secretaria de Previdência, Polícia Federal (PF) e Ministério Público Federal (MPF).

Os mandados judiciais estão sendo cumpridos nas cidades de São Luis e São José do Ribamar, no Maranhão; e em Fortaleza e Caucaia, no Ceará.

A operação, denominada Hefesto, teve início em 2013, a partir de levantamentos feitos pela Coordenação Geral de Inteligência Previdenciária da Secretaria de Previdência do Ministério da Fazenda, que identificaram o esquema criminoso responsável pela inserção extemporânea de vínculos trabalhistas fictícios no Cadastro Nacional de Informações Sociais.

De acordo com as investigações conduzidas pela força-tarefa, as informações eram transmitidas via internet, por meio do sistema Sefip/Conectividade Social – Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social (GFIP).

Os dados fraudados serviam de base para a concessão de benefícios de auxílio-doença e de aposentadoria por invalidez, cujas patologias apresentadas são relativas a transtornos mentais e comportamentais.

Entre os integrantes do esquema criminoso, estavam um advogado, sócio de duas empresas utilizadas nas fraudes; uma técnica em contabilidade; duas assistentes sociais; e agenciadores e intermediários.

A PF está cumprindo desde cedo dois mandados de prisão preventiva e 15 de busca e apreensão. Os policiais estão apreendendo, por determinação da Justiça, bens e veículos em nome dos investigados. A Justiça determinou ainda que o INSS suspenda ou bloqueie o pagamento de 37 benefícios que ainda se encontram ativos. Os prejuízos somam um montante de R$ 13,6 milhões.


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