Pouco a pouco, o PSDB vai ficando com a cara do PSB no governo Lúcio Alcântara. Há uma crise política? O partido diz que vai pensar em CPI - que pode ter certeza não sairá. Há um tema pouco relevante em pauta? O partido racha e o assunto ganha dimensão. O resultado disso é acúmulo de desgastes para o governo, que já enfrentava problemas suficientes na sua articulação política desde que veio a público a lista dos passageiros da famosa viagem do governador à Europa.
Há, no entanto, uma diferença considerável entre o PSB de ontem e o PSDB de hoje. Falta aos tucanos o que sobrava a Cid Gomes: expectativa de poder. Os rompantes oposicionistas do PSB abriram pontes com o PT e parte do PMDB. Enquanto não definir um projeto próprio, os rompantes tucanos rendem no máximo a liberação de alguns projetos nas bases parlamentares. Um bom negócio para a reeleição de um deputado, mas péssimo para a imagem do partido.
No plano nacional o racha é o mesmo, basta vermos o caso do estado de São Paulo, onde um grupo tucano quer apoiar a candidatura de Geraldo Alkmin, e outro a candidatura de Gilberto Kassab.
Quando nos voltamos para o plano municipal, como é o caso do Centro sul do Ceará, a coisa se repete. Depois daquele desastre na reeleição do governador Lúcio, com uma derrota vergonhosa, o PSDB local ficou desarmado. De cara perdeu dois prefeitos no seus quadros partidários.
Não deixa de ser vergonhoso uma situação como esta, para um partido que mandou durante 8 anos anos na esfera federal e 20 anos no governo estadual.
Há, no entanto, uma diferença considerável entre o PSB de ontem e o PSDB de hoje. Falta aos tucanos o que sobrava a Cid Gomes: expectativa de poder. Os rompantes oposicionistas do PSB abriram pontes com o PT e parte do PMDB. Enquanto não definir um projeto próprio, os rompantes tucanos rendem no máximo a liberação de alguns projetos nas bases parlamentares. Um bom negócio para a reeleição de um deputado, mas péssimo para a imagem do partido.
No plano nacional o racha é o mesmo, basta vermos o caso do estado de São Paulo, onde um grupo tucano quer apoiar a candidatura de Geraldo Alkmin, e outro a candidatura de Gilberto Kassab.
Quando nos voltamos para o plano municipal, como é o caso do Centro sul do Ceará, a coisa se repete. Depois daquele desastre na reeleição do governador Lúcio, com uma derrota vergonhosa, o PSDB local ficou desarmado. De cara perdeu dois prefeitos no seus quadros partidários.
Não deixa de ser vergonhoso uma situação como esta, para um partido que mandou durante 8 anos anos na esfera federal e 20 anos no governo estadual.
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