Os aliados andam impacientes, mas o governador Cid Gomes (PSB), passados os primeiros 40 dias da campanha eleitoral, ainda não subiu em nenhum palanque dos candidatos aliados ao Governo do Estado na região do cariri. O distanciamento é uma estratégia para evitar desgastes. Nos 32 municípios do Cariri, a exemplo do que acontece na maioria das cidades do Ceará, Cid tem aliados na corrida pelas prefeituras.
Em algumas cidades, dois adversários disputam a companhia do governador.A postura de Cid Gomes na tentaiva de evitar conflitos na base aliada retrata a linha de atuação de seu governo com a Assembleia Legislativa. Dos 46 deputados estaduais, apenas dois fazem oposição sistemática ao seu governo. Cid agrada a todos os demais 44 parlamentares. As insatisfações que ameaçam aflorar são debeladas com o papel de bombeiro exercido pelos aliados mais próximos ao Palácio Iracema. Com um olho na tela do computador e o outro grudados nos dados gráficos das pesquisas que, diariamente chegam a suas mãos, Cid analisa o quadro eleitoral em cada município e, especialmente nos maiores colegios eleitorais.
A tendência favorável dos números ao Governo o levará ao palanque dos candidatos aliados com mais chances de conquistarem o poder. Se nesse momento o quadro é de indefinição em muitas cidades, Cid recorre ao sentimento de prudência para não se envolver.
A presença de Cid Gomes é bem disputada, embora nas pesquisas de opinião ele hoje é a quarta liderança do Ceará que mais transfere votos. Em primeiro lugar como o que mais transfere votos está o presidente Lula(PT), seguido pelo Senador Tasso Jereissati(PSDB) e depois o deputados Ciro Gomes(PSB).
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