A política brasileira, como se sabe, é um universo em eterna mutação.
O eleitor até já se habituou. Pudera! Já testemunhou coisas do arco da velha.
Já viu a social-democracia tucana converter-se ao neoliberalismo em pleno vôo.
Já viu o socialismo moreno do petismo ficar branco de medo diante do Capital.
Sabe que, na política, a convicção de ontem é a burrice de hoje. E vice-versa.
Calejado, o eleitor não há de estranhar uma das graças do momento.
Que graça? A formação dos palanques eletrônicos dos candidatos a prefeito.
Veja-se o caso de Fortaleza. Virou um divertido passivo judicial.
Luizianne Lins (PT) foi à Justiça contra Patrícia Saboya (PDT).
A petista obteve uma liminar que impõe à rival um lote de proibições curiosas.
Obrigou-se Patrícia a retirar da TV uma foto em que aparece ao lado de Lula.
Mais: forçou-se a candidata a passar na faca até um pedaço da própria biografia.
Já não pode levar ao ar nem as fotos que estampam a cara do ex-marido Ciro Gomes.
Sob Ciro, Patrícia fora primeira-dama do Ceará. Sob Lula, foi vice-líder do governo.
Lula proibira o PT de monopolizar a imagem dele. Mas quem disse que o PT dá ouvidos a Lula?
Um abespinhado Ciro Gomes foi levado ao YouTube pelo filho mais velho, Ciro Saboya Ferreira Gomes.
Cirinho, que trabalha no comitê de campanha da mãe, filmou o pai sentado numa escada.
Cirão, no velho estilo língua solta, classificou a gestão de Luizianne de “fuleiragem”.
Mais: chamou a prefeita de “coronel de saias”.
O curioso é que o PSB de Ciro está coligado ao PT da “coronel fuleira.”
Num ambiente assim, tão movediço, é reconfortante saber que algumas coisas permanecem fieis a alguns princípios.
Por exemplo: a paciência do brasileiro.
Há anos a paciência nacional causa incredulidade e até uma ponta de revolta. Ela é sempre igual. Imutável.
O eleitor até já se habituou. Pudera! Já testemunhou coisas do arco da velha.
Já viu a social-democracia tucana converter-se ao neoliberalismo em pleno vôo.
Já viu o socialismo moreno do petismo ficar branco de medo diante do Capital.
Sabe que, na política, a convicção de ontem é a burrice de hoje. E vice-versa.
Calejado, o eleitor não há de estranhar uma das graças do momento.
Que graça? A formação dos palanques eletrônicos dos candidatos a prefeito.
Veja-se o caso de Fortaleza. Virou um divertido passivo judicial.
Luizianne Lins (PT) foi à Justiça contra Patrícia Saboya (PDT).
A petista obteve uma liminar que impõe à rival um lote de proibições curiosas.
Obrigou-se Patrícia a retirar da TV uma foto em que aparece ao lado de Lula.
Mais: forçou-se a candidata a passar na faca até um pedaço da própria biografia.
Já não pode levar ao ar nem as fotos que estampam a cara do ex-marido Ciro Gomes.
Sob Ciro, Patrícia fora primeira-dama do Ceará. Sob Lula, foi vice-líder do governo.
Lula proibira o PT de monopolizar a imagem dele. Mas quem disse que o PT dá ouvidos a Lula?
Um abespinhado Ciro Gomes foi levado ao YouTube pelo filho mais velho, Ciro Saboya Ferreira Gomes.
Cirinho, que trabalha no comitê de campanha da mãe, filmou o pai sentado numa escada.
Cirão, no velho estilo língua solta, classificou a gestão de Luizianne de “fuleiragem”.
Mais: chamou a prefeita de “coronel de saias”.
O curioso é que o PSB de Ciro está coligado ao PT da “coronel fuleira.”
Num ambiente assim, tão movediço, é reconfortante saber que algumas coisas permanecem fieis a alguns princípios.
Por exemplo: a paciência do brasileiro.
Há anos a paciência nacional causa incredulidade e até uma ponta de revolta. Ela é sempre igual. Imutável.
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